Os alunos  do curso de Contabilidade, na disciplina de Práticas de Contabilidade Empresarial III, participaram do Projeto de Extensão do Núcleo de Apoio Fiscal e Contábil (NAF) em parceria aos alunos do curso de Direito, vinculados ao PAPRE.

As atividades foram direcionadas a crianças do ensino fundamental na Escola Municipal Professor José Luiz de Mesquita, com foco em Cidadania Fiscal , Educação Financeira e Atendimentos Jurídicos à comunidade.

Enquanto o PAPRE é um posto de atendimento pré-processual presente na Fadminas, que assessora na solução de conflitos Judiciais ou extrajudiciais de forma gratuita, prestando serviços como: Problemas com serviços públicos e privados ( CEMIG, COPASA, etc) Questões relacionadas a dívidas em geral, indenizações e reparação de danos,

O Núcleo de Apoio Contábil e Fiscal (NAF) é uma iniciativa da Receita Federal do Brasil em parceria com instituições de ensino superior. Ele tem como objetivo oferecer orientação e atendimento gratuito a pessoas físicas e jurídicas, especialmente aquelas de baixa renda, sobre questões fiscais e contábeis. 

Assim, O PAPRE e o NAF proporcionam aos alunos das áreas de direito e contabilidade,  uma oportunidade prática de aplicar o conhecimento adquirido em sala de aula, enquanto prestam serviços à comunidade.

Jefferson C. Andrade, ex aluno e atual professor na nossa instituição, ministrando as disciplinas de Práticas de Contabilidade Empresarial e Legislação e Planejamento Tributário, comenta sobre o projeto.

“Os alunos desenvolveram dinâmicas interativas que enfatizaram a importância do recolhimento de tributos, como o IPTU, IPVA e INSS, para o funcionamento adequado da sociedade. Por meio de jogos e discussões em grupo, as crianças e os cidadãos puderam compreender como esses tributos contribuem para a melhoria da infraestrutura e dos serviços públicos. Além disso, os alunos utilizaram recursos visuais, como desenhos animados, para ilustrar e discutir a percepção da comunidade em relação ao fisco, promovendo uma reflexão crítica sobre a imagem que os tributos e os órgãos públicos têm perante os cidadãos.” 

O projeto também incluiu, explica o professor, orientações sobre a educação financeira, incentivando os indivíduos a ajudar suas famílias na gestão financeira. 

“Além disso, os atendimentos à comunidade vizinha à escola, ofereceram orientações sobre diversos serviços, como a declaração do Imposto de Renda da Pessoa Física, regularização de CPF, orientação para Microempreendedores Individuais (MEI) e Imposto Territorial Rural (ITR). Através dessas atividades, os alunos não apenas transmitiram conhecimentos essenciais, mas também cultivaram a cidadania ativa entre as crianças e a comunidade local.” expressa.

Sobre a experiência dos estudantes, Gisele Silva de Oliveira, estudante do 2º período de Direito, também coloca sua experiência relevante ao projeto,

“A gente é estimulado a trabalhar com um público diferente, no PAPRE, por exemplo, nós fizemos um circuito de atividades para ensinar a crianças, características da mediação; fazemos atendimento a pessoas da comunidade, e pudemos ajudar elas de acordo com o conhecimento adquirido no curso, porque, aquilo que aprendemos, é o que realmente vamos utilizar na prática.” e afirma, 

 “Foi muito legal ter saído da zona de conforto. O curso de direito da FADMINAS vem trazendo uma experiência muito diferente para nós. É engraçado que a gente sempre tem muito medo do curso de direito ser só teoria, mas através desses projetos, como o PAPRE, a gente convive com a nossa provável futura profissão, mais de perto.”, 

Por fim, Daniel Porto Rodrigues, formado em Ciências Contábeis pela instituição e estudante do 2º período de Direito faz declarações referentes a parceria entre os dois cursos e o projeto,

“Pra mim foi uma experiência bem significativa, porque eu nunca tinha feito essa parte de estar ensinando direito para os adolescentes em uma escola, e também foi bom, foi bem protetivo a eles, tanto na área contábil,  tanto na área do direito, que nesse caso seria a reconciliação, aprender como é que faz a reconciliação, e fizemos alguns desafios com eles, e eles conseguiram realmente aplicar aquilo que nós ensinamos a eles e aos indivíduos da comunidade”, Conclui.

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